Após um grande e diria normal primeiro dia para a natação paraolímpica brasileira, na qual ficamos na 6º posição do quadro de medalhas da modalidade, hoje tivemos grandes provas nas eliminatórias e finais, descritas abaixo.
Rank
|
Country
|
Gold
|
Silver
|
Bronze
|
Total
|
1
|
3
|
2
|
3
|
8
|
|
2
|
2
|
0
|
0
|
2
|
|
3
|
1
|
2
|
2
|
5
|
|
4
|
1
|
2
|
0
|
3
|
|
5
|
1
|
1
|
1
|
3
|
|
6
|
1
|
1
|
0
|
2
|
|
6
|
1
|
1
|
0
|
2
|
|
8
|
1
|
0
|
3
|
4
|
|
9
|
1
|
0
|
0
|
1
|
|
9
|
1
|
0
|
0
|
1
|
Nos 400 livre S8 masculino Caio Oliveira bateu o recorde das américas com o tempo 04:41.20, obtendo o 5º melhor tempo das eliminatórias e conquistando um lugar na final da tarde, no feminino tivemos quebra de recorde paraolímpico com a americana Jessica Long batendo 04:44.52;
Na final Caio fez o melhor tempo da vida batendo 04:39.86 e conquistando a 7º colocação da final, ficando muito perto do recorde das américas que foi conquistado pelo canadense Zack McAllister que bateu 04:39.81 e ficou na 6ª posição. A prova foi vencida pelo chinês Yinan Wang que também superou o recorde asiático da prova ao bater 04:27.11. A Grã Bretanha conquistou a dobradinha e ocupou o 2º e 3º postos no podium com os irmãos (pelo que parece) Oliver Hynd (04:27.88) e Sam Hynd (04:32.93) respectivamente. Na final feminina da prova a americana Jessica Long garantiu o ouro e quebrou o recorde mundial com 04:42.28, a Britânica Heather Frederiksen ficou com a prata ao bater 05:00.50 e a australiana Maddison Elliott com 05:09.36 ficou com o bronze.
Veronica Almeida foi a primeira mulher do Brasil a cair na água nos 50 borboleta S7, e garantiu mais uma final ao chegar com o tempo 00:39.93, 8º tempo das eliminatórias, prova que teve quebra de recorde da oceania com a australiana Jacqueline Freney batendo 00:36.03. No masculino tivemos recorde europeu do ukraniano Yevheniy Bohodayko com 00:30.41 e recorde da oceania com o australiano Matthew Levy com 00:31.68.
Na final masculina dos 50 borboleta S7 masculina tivemos dobradinha chinesa com Shiyun Pan batendo o recorde mundial e conquistando o ouro com 00:29.49 e seu compatriota Jingang Wang com o bronze (00:30.75) e a prata ficou com o ukraniano Yevheniy Bohodayko que bateu também o recorde europeu novamente ao fazer 00:30.19. O australiano Matthew Levy com 00:31.54 quebrou novamente o recorde da oceania e o recorde das américas também caiu com os 00:32.97 obtidos pelo americano Lantz Lamback. No feminino Veronica Almeida melhorou o tempo e uma posição garantindo a 7ª posição para o Brasil com 00:39.63, a campeã da prova foi a australiana Jacqueline Freney ao bater também o recorde da oceania com o tempo 00:35.16, na segunda posição ficou a canadense Brianna Nelson (00:36.03) e o bronze com a chinesa Min Huang (00:36.50).
Na sequência tivemos os 50 livre S10 masculino, prova disputada em 3 séries e com 4 recordes quebrados, sendo o paraolímpico obtido por Andre Brasil com 00:23.50, o que lhe garantiu o melhor tempo das eliminatórias. Phelipe Rodrigues obteve o 3º melhor tempo das eliminatórias com 00:24.12 e se quiser a prata terá que nadar muito bem a tarde já que o 2º melhor tempo foi do canadense Nathan Stein com 00:23.89. O 4º melhor tempo foi do australiano Andrew Pasterfield com 00:24.14 garantindo o recorde da oceania, o chinês Furong Lin garantindo o recorde asiático e a última vaga nas finais. Outro recorde conquistado foi o africano por Kevin Paul com 00:25.49, porem não foi suficiente para que o atleta disputasse a final ficando com o 12º tempo. No feminino foram quebrados 2 recordes, sendo que o recorde paralímpico foi quebrado duas vezes, na segunda série pela australiana Sphie Pascoe ao bater 00:28.41 e na 3º série pela canadense Summer Mortimer com 00:28.21. A sul africana Shireen Sapiro quebrou o recorde africano com o 00:30.87, porem como ocorreu com seu conterrâneo, o tempo não foi suficiente para garantir uma vaga na final.
Na final dos 50 livre S10 tivemos a confirmação que temos os melhores velocistas do mundo, com Andre Brasil batendo o recorde mundial com 00:23.16. Simplesmente fantástico. A prata ficou com o canadense Nathan Stein que fez um tempo magnifico ao bater 00:23.58 e o bronze com o australiano Andrew Pasterfield com 00:23.89. Nosso atleta de prata em Pequim Phelipe Rodrigues também nadou muito bem, mas não o suficiente para entrar no podium, garantindo a 4º posição para o Brasil ao fazer 00:23.99. E aqui entra minha crítica para a atual gestão do CPB, que muitas vezes ao criar o projeto ouro, leu meus relatórios que solicitavam a inclusão deste atleta (como o de outros que também estão em Londres), para que tivesse as mesmas chances de crescer e garantir quem sabe a prata em Londres. Pois bem como não entendo do que falo aí está um resultado que podia não ter sido esse. Desculpem o desabafo, mas desde que quebramos um ciclo de crescimento de vagas para a modalidade em jogos paralímpicos, mesmo quando as vagas gerais diminuiam, e que baseado em estudo tinhamos tudo para ter mais vagas do que tivemos em Pequim 2008, mostra que cometeram erros na segunda fase do processo de distribuição de vagas para a modalide. Torço que esse alerta vermelho dado pelo segundo melhor atleta S10 do Brasil sirva para corrigir os erros tomados nos últimos 4 anos. Mas isso fica para outro post...
Nos 50 livre S10 feminino Summer Mortimer garantiu o ouro ao quebrar novamente um recorde, mas desta vez o recorde mundial ao bater com o tempo 00:28.10, a australiana Sophie Pascoe ficou com a prata (00:28.24) e a francesa Elodie Lorandi garantiu o bronze ao bater o recorde europeu com o tempo 00:28.67.
Matheus Souza estreou em jogos paraolímpicos com uma ótima participação nos 100 livre S11 (para cegos) batendo o tempo 01:02.99 o que lhe garantiu o 9º melhor tempo. Prova que teve nova quebra de recorde paraolímpico com o americano Bradley Snyder com 00:57.18, e o recorde asiático com o chinês Bozun Yang com 00:57.35, respectivamente o 1º e 2º melhores tempos das eliminatórias. Nos 100 livre S11 feminino tivemos algumas quebras de recordes nas eliminatórias, recorde americano quebrado por Amber Thomas com 01:11.15, recorde da oceania quebrado pela australiana Mary Fisher com 01:12.01 e recorde africano com 01:25.72.
Na final dos 100 livre S11 masculino ouve uma repetição de posições, o americano que virou os 50 metros atrás, buscou a prova e conquistou o ouro com 00:57.43, o chinês ficou com a prata ao bater 00:58.61 e o sul africano Hendri Herbst garantiu o bronze ao bater 00:59.60. No feminino tivemos Cecília Camellini que foi prata em Pequim, desta vez confirmou o ouro e também o recorde mundial da prova ao bater 01:07.29, a prata ficou com a neozelandesa Mary Fisher com 01:09.83 e o bronze com a chinesa Guizhi Li com 01:10.25.
Na reestreia da classe S14 em Paraolímpiadas, hoje tivemos a disputa nos 100 costas S14, com ouro e recorde mundial para o holandês Marc Evers com 01:01.85, prata ficou com o britânico Aaron Moores com 01:04.44 e bronze para o atleta de Hong Kong Kai Lun Au com 01:04.53. No feminino a irlandesa Bethany Firth fez 01:08.93 e ficou com o ouro, a prata ficou com a australiana Taylor Corry com 01:09.46 e o bronze para a holandesa Marlou Van Der Kulk.
Os 100 metros borboleta S13, prova com 3 recordes nas eliminatórias. Novamente o recorde paralímpico foi superado duas vezes, na 1ª série pelo bielorusso Ihar Boki com 0057.06 e na 2ª série pelo australiano Timothy Antalfy com 00:56.03. Também foram superados os recordes africano e asiatico, respectivamente pelo sul africano Charles Bouwer (00:59.03) e asiático pelo atleta do uzbequistão Kirill Pankov. Na final o ouro ficou com o bielorusso Ihar Boki que novamente quebrou o recorde paraolímpico ao marcar 00:55.50, a prata ficou com o russo Roman Duboboy e o bronze com o australiano que nadando pior na final fez 00:56.48.
Joaninha mais uma vez caiu na água e tanto na eliminatória quando na final quebrou o recorde das américas nos 200 medley SM5, com 04:02.26 pela manhã e 03:59.42 nas finais, garantindo a 6ª posição. O ouro ficou com a ukraniana Nataliia Prologaieva ao bater o recorde mundial com 03:13.43. A prata ficou com a norueguesa Sarah Rungs (03:15.89) e o bronze com a espanhola Teresa Perales ao fechar a prova com 03:28.58. O recorde asiático foi superado tanto nas eliminatórias com 03:41.99, quanto na final com 03:38.66, tempos feitos pela chinesa Qi Wu.
Nos 50 livre S4 masculino tivemos outro estreante em jogos paraolímpicos, Ronystony Cordeiro da Silva nadou para 00:44.22 e obteve o 12º melhor tempo das eliminatórias, que tiveram o méxicano Gustavo Martinez quebrando o recorde das americas com o tempo 00:39.48 e ficando com o 3º melhor tempo. Outro recorde superado foi da oceania pelo australiano Grant Patterson com 00:55.49 na 14º posição. Na final o ouro ficou com o ukraniano Eskender Mustafaiev (00:38.26), a prata com o francês David Smetanine (00:38.75) e o bronze com o tcheco Jan Povysil (00:39.47).
O dia foi otimo para australianos que ganharam e provas, assim como ukranianos, norte americanos e chineses que ganharam duas provas, deixando assim os 3 países nos melhores postos do quadro de medalhas da modalidade ao término do 2ª dia. Acompanhe abaixo:
1
|
People's Republic of China
|
5
|
3
|
7
|
15
|
2
|
Australia
|
4
|
2
|
4
|
10
|
3
|
Ukraine
|
3
|
3
|
2
|
8
|
4
|
United States of America
|
3
|
0
|
4
|
7
|
5
|
2
|
3
|
0
|
5
|
|
6
|
2
|
1
|
0
|
3
|
|
6
|
2
|
1
|
0
|
3
|
|
8
|
1
|
7
|
1
|
9
|
|
9
|
1
|
2
|
0
|
3
|
|
10
|
1
|
1
|
1
|
3
|
Abaixo outros grandes resultados do Brasil no dia:
O Judô Brasileiro mais uma vez duas representantes no feminino e um no masculino competiram hoje. No masculino Harlley Pereira ficou pelo caminho, mas as meninas mais uma vez conquistaram medalhas. Lúcia Teixeira conquistou a prata e Daniele Bernardes conquistou o bronze. Parabéns meninas!
No goalball, a equipe masculina do Brasil perdeu para a Suécia por 5x4, e seguindo o mesmo caminho as meninas também foram derrotadas pela China por 8x0.
A dica para quem não tem TV paga basta CLICAR AQUI E ESCOLHER O CANAL SPTV no canto direito da primeira linha, escolher o SPTV3 ou 2 e assistir!
Abraço a todos!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário