Foto de Miki Ronchi 2004

06/04/2011

Travessia dos Fortes 2011 - Resultado Final

A Travessia dos Fortes, tradicional prova de maratona aquática da "cidade maravilhosa", realizada neste domingo, 3 de abril, em Copacabana foi uma prova muito disputada nas diversas categorias. Na Elite feminina e masculina, a decisão veio na última braçada e tivemos campeões inéditos em relação a 2010. No masculino Samuel de Bona conseguiu superar os baianos que levaram os títulos dos dois últimos anos e se sagrou o novo campeão dos Fortes, seguido pelo empate na segunda posição dos baianos Alan do Carmo e Luis Arapiraca. No Feminino, a disputa terminou com Ana Marcela conquistando o título, seguida por Poliana Okimoto (campeã em 2010), em 3º lugar foi de Betina Lorscheitter.

Na categoria PD masculino, o baiano Marcelo Collet venceu pelo 3º ano consecutivo,  igualando o recorde de vitórias, que era de Antônio Eduardo Mattos. Ruiter Gonçalves Silva melhorou duas posições, em relação à 2010, e ficou em 2º lugar. Natural de Catalão, Ruiter treina em Uberlândia e faz parte do projeto Nado Paralelo Brasil, do técnico Gustavo Maciel Abrantes. "Gostei muito da competição para sentir como estou, visto que é uma prova que exige um preparo melhor devido a distância. Fiquei muito feliz com o resultado obtido e espero participar ainda vários anos. Estou muito confiante para este ano de 2011, pois sei que ainda nadarei melhor e mais rápido" comemora Ruiter. A 3ª posição ficou com Gabriel Tomelim do Praia Clube, também de Uberlândia, que nadou pela primeira vez a prova.



Susana Schnardorf estreou com vitória, na categoria PD feminino, seguida pela campeã de 2010 Regiane Nunes Silva e na 3º posição a veterana Rita Mônica de Cassia.



Uma observação em relação a travessia:

 Voltei a competir, após um ano afastado, sai junto com milhares de atletas do sexo masculino, nadei e no momento da minha chegada na praia, me dirigi para a fila, onde todos passam o chip que carregam preso no braço direito no aparato eletrônico, confirmando assim a participação e fechando o tempo da travessia. Após esse processo segui na fila para a mesa destinada a minha faixa etária, onde cortam a fita da mão esquerda e direcionam cada atleta, para a tenda onde recebemos alimentos e água, assim como devolvemos o chip e recebemos a camiseta e medalha de participação do evento. No caminho da tenda encontrei meu atleta, que compete na categoria PD. Me assustei, pois não esperava o encontrar tão cedo, já que a largada dos atletas deficientes ocorre 15 minutos depois.

A explicação tem o proposito de mostrar que, se meu tempo após oficializado foi de 57 minutos, o do meu atleta que encontrei na praia não pode ser 1 hora e 2 minutos. Um simples calculo revela isso: 57 - 15 (15 minutos da saída da classe PD) = a qualquer valor inferior ao tempo oficial obtido por tal atleta no resultado da prova.

Outro técnico relatou que cronometrou o tempo de seu atleta PD, desde o momento da largada no forte de Copacabana, até o momento em que se encontraram na tenda de premiação e o cronometro nesse momento marcava 58 minutos e alguns segundos, e o tempo oficial de seu atleta foi 1 hora e 4 minutos. Lembrando que para que o atleta estivesse na tenda de premiação, ele deveria ter chegado no pórtico (quando fecha seu tempo oficial), deslocado até a praia e a tenda de premiação.

A história acima é real e mostra que algo precisa melhorar, não é aceitavel que uma competição tão boa pudesse errar em algo tão simples e importante: quanto o tempo do atleta.

Que venha "Fortes 2012", abraço a todos e até breve!!

2 comentários:

Caio Oliveira disse...

Isso é uma realidade desde de o ano de 2009 eles vem fazendo isso , e apesar das varias reclamações continuam falhando.
Caio Oliveira
Vasco RJ

Regiane disse...

Pois é, no relogio do meu tecnico e guia meu tempo foi 51 minutos, da largada até o portico e no resultado consta mais de 1 hora.
Isso é uma vergonha e um descaso com nossa categoria PD.