A natação paraolímpica é a natação disputada por pessoas com algum tipo de deficiência fisíca, motora, sensorial visual e/ou intelectual.
Para dar justiça a disputa existe a classificação funcional para atletas deficientes físicos e a classificação médica (oftalmológica) para atletas deficientes visuais. Para os atletas deficientes mentais é participarem de competições no Brasil é necessário um laudo de elegibilidade expedido pela ABDEM (Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Mentais).
As classes na natação paraolímpica são divididas em 14 classes distribuídas dentro das 3 áreas de deficiência apontadas abaixo:
S1/SB1/SM1 até S10/SB9/SM10 - deficiente físico/motor
S11/SB11/SM11 até S13/SB13/SM13 - deficiente visual
S14/SB14/SM14 - deficiente Intelectual
A letra S que antecede ao numero da classe vem do inglês Swimming ou Swim (natação ou nado em português). O S indica classe para nadar livre, costas e borboleta.
Para as provas de peito é utilizado a letra B após o S e antes do número. A letra B vem do inglês breaststroke (nado peito em português). Da mesma forma acontece com o nado medley (borboleta, costas, peito e crawl) que é indicado pelas letras SM antes do número da classe.
Nos casos específicos dos nados peito e medley, apenas a deficiência físico/motora pode sofrer alterações entre as classes S, SB e SM. Exemplo: podemos ter um atleta classe S6/SB4/SM5, outro com S6/SB5/SM6 e por fim um atleta com as classes S6/SB6/SM6.
A classificação funcional norteia os esporte paraolímpico e não é algo fácil de ser explicado.
Esperamos que com esta simples explanação tenhamos clareado um pouco sobre o assunto, desta forma facilitando o entendimento específico da modalidade natação.
Abraço a todos e até o próximo post.
Nenhum comentário:
Postar um comentário